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Alegação[]
A crença na Teoria da Evolução leva à perda da fé em um deus criador e pessoal.[1]
O próprio conceito de seleção natural é associado a ateísmo (o que implica em afirmar o fixismo):
| “ | A teoria da evolução tem servido de base para o ateísmo. Tanto em Universidades como no ensino fundamental e médio, é usada para negar a idéia de um Deus, criador e pessoal. Charles Darwin ao verificar que há variações de animais da mesma espécie, que "a matéria levou formas unicelulares a formas mais complexas", através de sucessivas transformações ocorridas durante milhões de anos. A isto chamou seleção natural.[2] | ” |
Resposta[]
Esta é uma questão muito profunda para ser jogada assim, de forma tão radical, pois o termo “fé” não significa o mesmo para todos.
Do mesmo modo que o criacionismo tem várias facetas, as diversas religiões também encaram a fé na Bíblia de maneiras diversas. Para a maioria das religiões tradicionais ela é uma fonte de doutrina e de inspiração religiosa, mas não é a palavra literal de Deus. Para outras religiões, ditas fundamentalistas, a situação é mais delicada.
A crença em que a Bíblia é a palavra literal de Deus é estranha ao cristianismo histórico, tendo se desenvolvido nos Estados Unidos no início do século XX. Ainda que antes disso houvesse muitos que cressem no criacionismo, ainda que houvesse muitas pessoas que levassem a Bíblia muito a sério, ela nunca fora vista como a incorrupta expressão da palavra de Deus, a não ser por pequenos grupos minoritários.
É fato que a aceitação da Teoria da Evolução não se harmoniza de forma alguma com a crença na literalidade da Bíblia. Não é verdade, no entanto, que seja impossível conservar a fé religiosa ao aceitar a veracidade da Teoria da Evolução. O que cada um fará a partir desta constatação depende da disposição pessoal em viver dentro da realidade ou negando-a.